PROTOCOLOS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM CONTEXTO DE PANDEMIA

  • Autor
  • Anna Júlia Brito Leite
  • Co-autores
  • Anny Beatriz da Silva Dias , Cibeli Maria Cruz do Carmo , Gabriel Holanda de Carvalho , Valéria Nogueira Moreira , Juscelia Maria de Moura Feitosa
  • Resumo
  • Introdução: O surgimento da pandemia de COVID-19 trouxe grandes desafios aos sistemas de saúde,

    aumentando as taxas de hospitalização e internações em UTIs. Esse cenário elevou o risco de

    infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), tornando essencial a adoção rigorosa de

    protocolos de prevenção e controle de infecções para reduzir a morbimortalidade hospitalar e garantir

    a segurança dos pacientes durante a pandemia. Objetivos: Analisar a importância dos protocolos de

    prevenção e controle de infecções hospitalares durante a pandemia de COVID-19. Método: Trata-se

    de uma revisão bibliográfica realizada em bases de dados como SciELO, PubMed e LILACS,

    utilizando os descritores COVID-19, Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Controle de

    Infecções, Segurança do Paciente e Pandemias, nos idiomas português, inglês e espanhol. A pesquisa

    abordou a prevenção e o controle de infecções hospitalares no contexto da pandemia de COVID-19.

    Foram incluídos estudos publicados em 2025, selecionados pela relevância para o tema e atualidade

    das informações. A coleta foi realizada em abril de 2025. Resultados: Foram selecionados cinco

    estudos publicados entre 2022 e abril de 2025, que analisaram o impacto das infecções associadas à

    assistência à saúde (IAH) em pacientes hospitalizados com COVID-19. Os estudos evidenciaram que

    essas infecções, especialmente as causadas por bactérias multirresistentes, aumentam

    significativamente a mortalidade e o tempo de internação desses pacientes. Observou-se ainda uma

    maior incidência de complicações clínicas e uso prolongado de suporte ventilatório nos casos com

    IAH. Além disso, os resultados reforçam a importância da adoção rigorosa de práticas de prevenção

    e controle de infecções, bem como da capacitação contínua das equipes de saúde para reduzir a

    morbimortalidade hospitalar. Conclusão: As infecções associadas à assistência à saúde (IAH)

    demonstraram ter um impacto significativo na mortalidade de pacientes hospitalizados com COVID-

    19, especialmente quando relacionadas à infecção por bactérias multirresistentes. A pandemia

    evidenciou vulnerabilidades nos sistemas de saúde e reforçou a necessidade da adoção de práticas

    rigorosas de prevenção e controle de infecções nos ambientes hospitalares. A análise dos estudos

    selecionados destaca que medidas como a higienização adequada das mãos, o uso racional de

    antimicrobianos, a implementação de protocolos de isolamento e o fortalecimento da vigilância

    epidemiológica são fundamentais para conter a disseminação de infecções hospitalares. Dessa forma,

    o estudo reforça a importância da integração entre equipes multiprofissionais e da educação

    continuada dos profissionais de saúde, visando garantir a segurança dos pacientes, reduzir a

    morbimortalidade hospitalar e promover um cuidado mais seguro e de qualidade.

  • Palavras-chave
  • Infecção. COVID-19. Enfermagem. Pandemia.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Enfermagem no Contexto das Doenças Crônicas: Abordagens de enfermagem no manejo e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.
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  • Práticas de Enfermagem Baseadas em Evidências: A aplicação de pesquisas científicas para a melhoria da qualidade do cuidado.
  • Enfermagem e Tecnologias de Saúde: O impacto das novas tecnologias (telenfermagem, inteligência artificial, dispositivos de monitoramento remoto) na prática de enfermagem.
  • Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental: Novas abordagens para o cuidado de pacientes com transtornos mentais, com ênfase em estratégias inovadoras.
  • Saúde da Família e Atenção Primária: A atuação da enfermagem no fortalecimento da atenção primária à saúde e saúde da família.
  • Enfermagem no Contexto das Doenças Crônicas: Abordagens de enfermagem no manejo e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.
  • Enfermagem e Saúde Coletiva: O papel da enfermagem em políticas públicas de saúde, controle de epidemias, e promoção da saúde coletiva.
  • Enfermagem em Situações de Urgência e Emergência: Novas práticas e protocolos de enfermagem em atendimentos de emergência e catástrofes.
  • Enfermagem e Cuidados Paliativos: A prática de enfermagem no cuidado de pacientes em estágios terminais, com ênfase na qualidade de vida e conforto.
  • Desafios Éticos na Enfermagem Contemporânea: Questões éticas enfrentadas pela enfermagem no contexto atual da saúde.
  • Enfermagem no Cuidado ao Idoso: Estratégias de cuidado geriátrico, abordando o envelhecimento saudável e os cuidados específicos para idosos.
  • Saúde do Trabalhador e Enfermagem: A atuação da enfermagem na promoção e prevenção de doenças ocupacionais.
  • Enfermagem e Direitos Humanos: A importância da enfermagem na promoção de direitos humanos no cuidado à saúde.
  • Gestão e Liderança em Enfermagem: Novas formas de gestão e liderança na prática de enfermagem, com foco em equipes interdisciplinares.
  • Enfermagem no Contexto das Emergências Globais: Respostas de enfermagem a crises globais de saúde, como pandemias e desastres naturais.

Comissão Organizadora

Jonathan Wedson da Silva
Vanessa Rayane
Vitor Silva Maia

Comissão Científica

Fernanda Claudia Miranda Amorim